Comprar um apartamento com ajuda do financiamento imobiliário é uma das formas mais comuns para conquistar a casa própria. Somente no primeiro semestre de 2024, quase R$ 150 bilhões em crédito imobiliário foram concedidos aos brasileiros, número 30% maior em relação ao mesmo período de 2023.
Se você está planejando adquirir um imóvel por meio desta modalidade, precisa seguir algumas dicas para evitar situações que dificultam o acesso ao crédito, como manter o nome limpo e ter um bom relacionamento com as instituições bancárias.
Todas essas recomendações serão aprofundadas no artigo a seguir!
Nome com restrição e baixo score
Antes de tudo, você precisa entender o objetivo dos bureaus de crédito. Empresas como o Serasa coletam, organizam e analisam informações financeiras de pessoas físicas e jurídicas para criar um histórico de crédito.
Entre esses dados estão registros de pagamentos de contas, como a fatura de uma luz ou cartão de crédito, que resultam em uma pontuação chamada de "score de crédito". Essa informação é usada por instituições financeiras para avaliar se concedem ou não o crédito ao comprador.
Quanto melhor o seu score, os bancos entendem que maiores serão as chances de você pagar financiamentos e empréstimos dentro do prazo. Ou seja, suas chances de conseguir a aprovação da entidade escolhida aumentam consideravelmente.
É por isso que ter o nome negativado em órgãos de proteção ao crédito, como SPC ou Serasa, se tornou um dos maiores impeditivos na hora de conseguir a aprovação de um financiamento. As instituições financeiras avaliam o histórico do comprador e, ao identificarem registros de inadimplência, podem considerar o cliente um alto risco.

Dica prática: faça uma conta gratuitamente no Cadastro Positivo ou Consumidor Positivo. São portais confiáveis nos quais você poderá acompanhar seu score de crédito e verificar comportamento de pagamentos, identificando inclusive irregularidades, como dívidas feitas em seu CPF sem conhecimento.
Renda insuficiente ou sem comprovação
Seu nome está limpo? O próximo passo é reunir todos os documentos necessários para você comprovar a renda mensal conforme o valor desejado no financiamento.
A regra geral é que o valor mensal das parcelas não ultrapasse 30% da renda bruta familiar. Por isso, quanto maior o valor do imóvel que se deseja financiar, maior deverá ser a renda comprovada.
Quem trocou de emprego recentemente e profissionais autônomos podem encontrar dificuldades nesta etapa porque muitas vezes não possuem documentos como holerites ou declaração de imposto de renda. Por isso, sempre que possível, conte com um despachante e/ou contador especializado para apoiar nesta etapa tão essencial.
Lembre-se também de que grande parte dos bancos brasileiros permite a composição de renda com outras pessoas, geralmente familiares ou parceiros. Dessa forma, é possível alcançar o valor necessário para financiar o imóvel desejado, desde que a soma das rendas atenda aos critérios da instituição financeira.
Falta de relacionamento com o banco desejado
Ter um relacionamento com uma instituição financeira nada mais é do que utilizar seus serviços bancários, como ter um cartão de crédito, contratar serviços como seguro de vida e fazer movimentações frequentes utilizando uma conta corrente.
Se você planeja comprar seu novo apartamento através de um banco específico, mas não tem nenhuma dessas coisas, é melhor começar a mudar o seu comportamento.
Quando um cliente possui histórico financeiro limitado ou não utiliza outros produtos e serviços da instituição, o banco tem menos informações sobre seu comportamento financeiro. Isso pode levar a uma análise mais rigorosa ou até mesmo à aplicação de taxas de juros mais altas, já que o banco assume um risco maior por não conhecer o cliente.
A solução é identificar qual entidade você quer iniciar um relacionamento bancário e procurar o gerente da unidade desejada para entender todas as necessidades e até mesmo fazer uma rápida simulação do seu financiamento.
Não considerar os custos adicionais envolvidos na compra de um apartamento
Um erro comum é focar apenas no valor do imóvel e esquecer os custos adicionais do financiamento, como:
Entrada - grande parte dos bancos financia de 70% a 80% de um imóvel, ou seja, o restante deverá ser pago pelo comprador.
Avaliação do imóvel - antes de aprovar o financiamento, o banco realiza uma avaliação do imóvel para determinar seu valor de mercado. Esse serviço é cobrado do comprador e pode variar dependendo da instituição financeira.
Taxas de cartório - a escritura do imóvel e o registro em cartório são obrigatórios para formalizar a compra do seu novo apartamento. Os valores são calculados com base no valor do imóvel.
ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) - trata-se de um imposto municipal que incide sobre a transferência da propriedade. Seu valor varia entre 2% e 3% do valor do imóvel.
Seguro habitacional - cobre riscos como danos ao imóvel e morte ou invalidez do comprador. Ele é obrigatório e é embutido nas parcelas do financiamento.
Prepare-se para esses valores extras guardando uma reserva financeira antes mesmo de entrar com o pedido de financiamento. Você pode conferir exatamente quais serão os valores citados anteriormente com um corretor imobiliário ou despachante da sua confiança.
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O principal erro que você não pode cometer é deixar de pesquisar sobre a construtora por trás do apartamento desejado. É por isso que escolher um Canopus é garantia de adquirir um imóvel com qualidade construtiva e compromisso nos prazos e detalhes.
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