Comprar um apartamento é um dos passos mais significativos da vida adulta e, para muitas pessoas, o financiamento imobiliário é a principal ferramenta para viabilizar este sonho.
Nesta trajetória, uma dúvida comum entre os compradores de primeira viagem é sobre o salário necessário para obter uma aprovação mais facilitada do banco. É nesse momento que entra a composição de renda, uma estratégia que permite somar os rendimentos de duas ou mais pessoas e aumentar o poder de compra de um imóvel.
Quando a composição de renda no financiamento imobiliário traz benefícios?
Segundo a Lei nº 8.692, a parcela de um financiamento habitacional não pode ultrapassar 30% da renda bruta do contratante. É por este motivo que muitas pessoas acabam unindo a renda com outros compradores para que consigam adquirir um imóvel de maior valor.
Além disso, a composição de renda também é muito comum no caso de casais, seja pessoas casadas oficialmente no papel ou com união estável.
Por exemplo, imagine um casal, que cada um ganhe R$ 4.000 por mês, queira financiar um apartamento de R$ 400 mil. Individualmente, isso não seria possível. No entanto, ao compor suas rendas, o montante de R$ 8.000 mensais aumenta significativamente o poder de compra.
Outra vantagem é a possibilidade de melhorar as condições do financiamento. Com uma renda conjunta maior, o comprador pode obter melhores taxas de juros e prazos mais longos, o que reduz o valor das parcelas e torna o pagamento mais acessível.
Quem pode entrar na composição de renda?
As regras variam conforme a instituição bancária. Na Caixa Econômica, uma das mais utilizadas pelos brasileiros para financiamentos imobiliários, a composição pode ser feita independente do grau de parentesco ou casamento. Ou seja, até mesmo amigos podem se unir para adquirir um apartamento.
O Santander também possui menos restrições e permite compor renda com mais uma pessoa, familiar ou não.
Já no Itaú, é permitido dois compradores na composição de renda, porém o guia de financiamento não deixa explícito se precisam ser parentes ou não. Se você for casado ou tiver união estável, outra pessoa do financiamento deverá ser, obrigatoriamente, o seu cônjuge/companheiro.
No Bradesco, as regras são um pouco mais restritas, sendo permitida a composição somente entre pessoas casadas entre si ou casais com união estável.
De qualquer forma, se você possui interesse em financiar seu novo apartamento nestes ou em outros bancos, lembre-se de consultar seu gerente para entender todas as particularidades.
Fatores que impactam na composição de renda e na aprovação do financiamento
Como mencionado, a composição de renda é uma excelente estratégia para aumentar o poder de compra no financiamento imobiliário, mas é importante entender que vários outros fatores - além da sua remuneração - impactam a aprovação do crédito.
Histórico de crédito dos participantes - quando mais de uma pessoa compõe a renda, a instituição financeira analisa o histórico de crédito de cada participante. Se um dos integrantes tiver um histórico de inadimplência, atrasos no pagamento de dívidas ou um score de crédito baixo, isso pode prejudicar a aprovação do financiamento, mesmo que a renda combinada seja alta.
Relacionamento com a instituição financeira - o relacionamento pré-existente com o banco também influencia o processo de aprovação. Clientes com um histórico de bom relacionamento, como contas bancárias ativas, uso recorrente de cartão de crédito, investimentos ou financiamentos anteriores pagos em dia, geram vantagens, como taxas de juros mais baixas.
Estabilidade financeira - a estabilidade financeira, comprovada principalmente por vínculo trabalhista e consistência na geração de renda, é um fator que impacta a análise de crédito. Se um dos participantes possui um histórico de mudanças frequentes de emprego ou rendimentos variáveis, isso pode ser visto como um risco adicional pelo banco.
Idade dos participantes - a idade dos compradores afeta a duração do financiamento. Bancos costumam ter um limite de idade máxima ao final do contrato de financiamento, geralmente em torno de 75 a 80 anos. Se um dos participantes estiver próximo a essa faixa etária, o prazo máximo do financiamento pode ser reduzido, o que, por sua vez, aumenta o valor das parcelas mensais.
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