Entrada para comprar apartamento: como se organizar financeiramente?
Tempo de leitura Postado em 07 de maio de 2024Atualizado em 25 de junho de 2024
A compra de um apartamento é um dos maiores investimentos financeiros que muitas pessoas farão em suas trajetórias. Mas, esse passo significativo na conquista da independência e estabilidade exige um planejamento cuidadoso.
Um dos maiores desafios para realizar o sonho da casa própria é a entrada inicial exigida pela maioria dos planos habitacionais e instituições bancárias, que gira em torno de 20% do valor total do imóvel. Este investimento inicial pode parecer alto, mas com estratégias a longo prazo e um pouco de disciplina, é possível reunir a entrada necessária para comprar o seu primeiro apartamento.
Desde a quitação de dívidas, passando pela utilização de recursos como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), até a venda de bens que podem estar drenando seu orçamento. Ao longo deste artigo, vamos aprofundar métodos práticos e acessíveis para ajudar você a se planejar para adquirir um imóvel.
Entrada para comprar apartamento: entenda suas dívidas e orçamento
Você costuma estourar o limite do cartão de crédito constantemente? Já usou empréstimo pessoal para quitar dívidas que envolviam gastos em roupas e acessórios pessoais? A compra de um apartamento exige uma consciência financeira maior. Afinal, após a entrada, o comprador terá parcelas mensais ao longo de vários anos, que exigirão o pagamento em dia para evitar juros e multas.
Antes de começar a visitar apartamentos que você gostaria de adquirir, faça um planejamento. Crie um orçamento detalhado com seus ganhos e gastos mensais, além de possíveis dívidas ativas, como financiamento de veículo ou parcelamento de cartão de crédito.
1. Saiba quanto você realmente ganha
O primeiro passo no planejamento financeiro é ter uma compreensão clara de suas fontes de renda. Isso inclui salário fixo, rendimentos de investimentos e rendas extras, como trabalhos como freelancer. Saber exatamente quanto dinheiro entra todo mês ajuda a definir o quanto você pode poupar e gastar.
2. Avalie seus gastos
Parece estranho, mas nem todo mundo sabe o quanto gasta por mês. Você realmente anota todo o cafézinho que toma fora de casa ou a pizza do final de semana?
Por isso, o próximo passo é analisar onde e como você está gastando seu dinheiro para, futuramente, identificar possíveis cortes mantendo um bom padrão de vida.
Comece categorizando suas despesas em fixas e variáveis.
Despesas fixas - incluem pagamentos que não mudam de mês para mês, como aluguel e internet.
Despesas variáveis - englobam alimentação, entretenimento e compras pessoais, como roupas e calçados.
3. Análise as dívidas ativas
Um aspecto importante do planejamento financeiro é ter um entendimento claro de quaisquer dívidas que você possa ter, como empréstimos estudantis, dívidas de cartão de crédito ou empréstimos pessoais. Conhecer o montante total devido, as taxas de juros e os prazos de pagamento é vital.
Agora, o próximo passo é tentar quitá-las antes de adquirir um apartamento. Principalmente porque essas dívidas ativas podem influenciar negativamente na aprovação do crédito pelo seu banco.
4. Defina metas de poupança
Com base em sua renda e despesas, defina uma meta clara de quanto precisa poupar para a entrada do apartamento. Isso inclui decidir quanto do seu rendimento mensal pode ser destinado a essa poupança. Experimente tratar essa poupança como uma despesa fixa em seu orçamento, ajudando que você cumpra a sua meta.
5. Utilize a tecnologia a seu favor
Planilhas e anotações no celular nem sempre funcionam, principalmente em uma rotina bastante corrida. Para facilitar o acompanhamento de ganhos, gastos e progresso das poupanças, experimente usar aplicativos de planejamento financeiro.
Existem várias ferramentas gratuitas no mercado que fornecem insights valiosos sobre seus hábitos de consumo, ajudam a estabelecer orçamentos e monitoram seu progresso em direção às suas metas financeiras.
6. Revise sempre o seu planejamento
Um planejamento financeiro eficaz não é estático. Ele exige revisões periódicas para se ajustar a mudanças na renda, despesas ou objetivos financeiros. Certifique-se de revisar seu plano regularmente, pelo menos uma vez por trimestre, para garantir que ele ainda atende às suas necessidades e ajustá-lo conforme necessário.
7. Identifique bens que podem ser vendidos
Muitas vezes, para realizarmos um sonho, é preciso abrir mão de alguma coisa. Muitas pessoas, ao adquirir um imóvel, optam por reduzir bens que geram um custo maior, como veículos. Avalie dentro da sua casa o que não faria tanta falta e que poderia acabar gerando um valor interessante para fazer parte da entrada para comprar um apartamento.
8. Avalie utilizar o seu FGTS
Utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como entrada na compra de um imóvel é uma excelente opção para compradores de primeira viagem.
O FGTS pode ser usado por trabalhadores que estão no regime CLT e que não possuam financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) na mesma cidade ou região metropolitana do novo imóvel. Para acessar o saldo do FGTS, o comprador pode consultar o extrato através do site ou aplicativo do FGTS.
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