O que você precisa saber sobre investir em imóveis
Tempo de leitura Postado em 19 de outubro de 2022Atualizado em 11 de janeiro de 2023
Imóvel é um bom investimento financeiro? Um assunto que ainda causa muitas dúvidas é sobre como investir seu dinheiro. O brasileiro, em sua maioria, evita conversas sobre investimentos.
Muito disso acontece por razões históricas (como o confisco das poupanças no governo Collor), pela falta de conhecimento e, talvez a maior razão, o medo de perder dinheiro.
A boa notícia é que fazer investimentos não é tão complicado quanto parece, e nem precisa de muito para começar.
Nesse artigo você lerá sobre como começar a se planejar, as principais formas e também sobre investimento em imóveis, um dos mais seguros e estáveis. Confira.
Como Começar a Investir
É fundamental seguir alguns passos antes de iniciar qualquer tipo de investimento:
Planejamento financeiro: controlar seus gastos é o primeiro passo para aplicar seu dinheiro. Dessa forma, você economiza com itens desnecessários e tem mais dinheiro para investir.
Quitar suas dívidas: manter atrasos enquanto tenta investir não é recomendado, pois o acúmulo de juros atrapalham na criação de um patrimônio sólido. Calcule o total da sua dívida e, se necessário, negocie.
Definir seus objetivos: agora que você já sabe o quanto ganha e já pagou suas dívidas, pense o que você quer fazer com seu dinheiro. Ter objetivos bem definidos ajudam na hora de pensar qual investimento você quer fazer, qual é a rentabilidade que você está procurando, o tempo necessário, etc.
Montar seu perfil de investidor: essa é uma análise das suas características, e mostra qual tipo de investimento seria mais indicado para você. São três tipos: conservador (prefere correr baixo risco), moderado (prefere investimentos mais seguros, mas está aberto a correr um pouco mais de risco) e agressivo (prioriza a rentabilidade, mesmo com risco alto).
Tipos de Investimento mais Comuns
Ações
Elas são como pequenos pedaços de uma empresa, onde um determinado valor é repartido e vendido para pessoas que antes não faziam parte dela. Também são chamadas de “papéis”, pois antigamente as ações eram impressas em papel para provar que a pessoa tinha direito a uma pequena parte da organização.
Na época em que as ações eram impressas, comprar e vender ações era muito mais complicado; era preciso vários mediadores e entendimento de finanças e técnicas muito específicas. Hoje tudo é feito de forma digital, e o processo é mais simples.
As ações se dividem em categorias, que permite certos direitos e responsabilidades ao comprador. As principais são: ações ordinárias (ON), ações preferenciais (PN), certificado de depósito de ações (Unit), ações blue chips, mid caps e small caps.
Para investir em ações, faça um investimento financeiro e procure uma corretora de valores. As corretoras são as intermediárias entre os investidores (quem gostaria de comprar as ações) e as empresas.
Criptomoedas
São moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain, com sistemas avançados de criptografia que protegem as transações e os dados de quem as realiza.
Ficou difícil de entender? Vamos partir a frase pedaço por pedaços.
Moedas digitais: são moedas que só existem na internet. Elas estão lá, mas não tem um formato físico.
Descentralizadas: não há controle da parte de nenhum órgão ou governo, no que se diz à autorização, mediação e emissão de moedas e operações em geral. Os próprios usuários fazem isso.
Rede blockchain: é um sistema que permite envio e recebimento de informações pela internet. São pedaços de códigos que carregam informações, blocos de dados que formam uma corrente – daí o nome (“corrente de blocos”).
Sistemas de criptografia: um nível de segurança a mais, garantida pelo blockchain, que traz mais proteção à emissão e transações dessas moedas virtuais. É da criptografia que vem o nome “criptomoeda”.
As criptomoedas ganharam atenção por conta do bitcoin. Ele é a primeira criptomoeda do mundo e possui alta volatilidade; sofre variações diárias e segue a lei da oferta e demanda: quanto mais pessoas querem, mais caro fica, e vice-versa.
Ainda não há grande impacto das criptomoedas no dia a dia, mas aos poucos elas estão sendo vistas como ativos financeiros e há muita discussão sobre qual será o papel desse tipo de moeda no futuro. Para quem quer investir em criptomoedas, é só abrir uma conta em uma corretora de moedas virtuais. Porém, é necessário muita pesquisa e conhecimento, para ver as melhores opções no mercado.
Renda Fixa
Os bancos, outras instituições financeiras e até o governo precisam de dinheiro para continuar suas atividades. Investir em renda fixa é, na prática, emprestar dinheiro para essas organizações. Elas utilizam o dinheiro e devolvem o que você investiu, somado a juros.
É uma ótima opção para quem não quer lidar com muitos riscos, pois nesse tipo de investimento, você conhece inicialmente (ou consegue prever) qual será a rentabilidade. A Renda Fixa ainda possui a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e tem rentabilidade, geralmente, maior do que a poupança.
Há vários tipos de título de Renda Fixa, e você pode escolher apenas um, de acordo com seu perfil de investidor, ou vários, para criar uma carteira de investimentos diversificada.
Os principais são:
Tesouro Direto: você compra títulos do governo federal para financiar as dívidas internas. Você recebe o dinheiro de volta, acrescido de juros, em uma data determinada previamente.
Certificado de Depósito Bancário (CDB): você empresta dinheiro para bancos. A lógica é a mesma do Tesouro Direto. Geralmente é mais vantajoso aplicar em CDB de bancos menores, pois, para atrair novos investidores, a rentabilidade dos títulos é maior.
LCI e LCA: As Letras de Crédito são emitidas por bancos e instituições financeiras. Esse dinheiro é utilizado para financiamentos em imóveis (LCI) ou no ramo do agronegócio (LCA). Eles são isentos do Imposto de Renda.
Para investir em Renda Fixa, você pode entrar em contato com a instituição desejada, ou, caso queira investir em títulos de mais de uma instituição, entre em contato com uma corretora de valores.
Investimento em Imóveis
O investimento no mercado imobiliário é um dos mais tradicionais e que possui grande chance de valorização, além da garantia, pois a tendência de um imóvel é manter o valor ou se valorizar conforme o tempo avança. A possibilidade de prejuízos ao se investir em imóveis é bem pequena.
Existem duas formas para investir no mercado imobiliário: investimento direto (compra de imóveis com o propósito de obter lucro, diferente de quem quer uma casa própria para morar, por exemplo) ou investir em fundos imobiliários.
O investimento direto é o mais comum no que se relaciona ao mercado imobiliário. Há diversas formas de conseguir renda pelo investimento indireto, como alugar, comprar um imóvel na planta e revendê-lo quando estiver pronto, ou reformar um imóvel que você comprou e revendê-lo por um preço mais alto (gestão ativa).
Já no investimento em fundos imobiliários, como investidor, você compra cotas e se torna sócio de empreendimentos imobiliários. É possível ser sócio de mais de um empreendimento ao mesmo tempo.
Vantagens de investir em imóveis
Segurança financeira: tudo o que nós fazemos envolve algum empreendimento imobiliário, seja morar, trabalhar, estudar, passar férias etc. Logo, é seguro dizer que sempre haverá demanda por imóveis.
Valorização: quando você compra um imóvel em uma boa localização, ele provavelmente irá se valorizar com o tempo. Além disso, o valor de aluguéis e outras transações do mercado imobiliário são sempre atualizados, o que protege o poder de compra do seu dinheiro.
Renda passiva: um imóvel pode se pagar e ainda gerar lucro extra. A busca por aluguéis é grande e constante, seja para viver no dia a dia ou por temporada.
Diversificação: aplicar no mercado imobiliário, além de movimentar e diferenciar sua carteira, também garante estabilidade e segurança, pelo baixo risco desse tipo de investimento.
Como Investir em Imóveis
Entenda o mercado imobiliário da região pretendida: você finalmente encontrou um imóvel que quer comprar. Pesquise sobre perspectivas de crescimento do local, iniciativas privadas e governamentais, índices de segurança, mobilidade, infraestrutura do entorno, etc. Isso tudo pode dar uma base sobre a valorização que seu imóvel pode ter ou não.
Ter reservas de emergência: na hora da compra de um imóvel, existem gastos extras com taxas, registros e documentação. Não basta se preparar apenas para a compra em si, mas para todas as etapas do processo.
Estar atento à documentação: verifique se o imóvel é legalizado. Em determinadas situações, a justiça pode anular a venda e quem sai no prejuízo é o comprador. Exija sempre as certidões negativas.
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